Afinal, uma alimentação saudável é cara?

Uma frase recorrente ouvida em nossa prática diária é: “eu não consigo comer direito, pois alimentos saudáveis são muito caros”.
Afinal, uma alimentação saudável é cara

Sumário

Para se responder tal questão, o primeiro fato a ser relevado é se definir alimentação saudável. Comer bem, ter de fato uma alimentação saudável, refere-se à qualidade e não a quantidade. A escolha de alimentos de boas fontes, que não passaram por excessivos processos de refinamento e que não contenham ou que possuam quantidades mínimas de aditivos químicos, associada a um equilíbrio de todos os macronutrientes e micronutrientes é o ponto principal. E o momento atual é de praticamente um exagero no consumo de carboidratos simples, que são as massas, farinhas refinadas, alimentos que podem ser estocados por longos períodos sem o risco de perecimento. 

Alimentos que não passaram por algum processo de industrialização ou beneficiamento tendem a ser mais baratos. O que devemos levar em consideração é que algumas formas de cultivo, por serem feitas em menor escala, com menor uso de agrotóxicos e a maior susceptibilidade a instalação de pragas, costumam ter um custo mais elevado, algumas vezes até restritivo. Mas isso não é uma regra. Vivemos num país com um clima e solos extremamente favoráveis ao cultivo de diversos alimentos, o que permite uma variabilidade enorme de escolhas, e boas escolhas.

Alimentação saudável previne doenças

Outro ponto importante a ser considerado é que uma alimentação saudável previne doenças. Um indivíduo saudável gasta muito menos com medicamentos e procedimentos médicos quando comparado com outro que tem alguma doença decorrente de uma alimentação inadequada. Um exemplo comum, pacientes obesos têm maior risco de desenvolver diabetes, doenças cardíacas e até mesmo câncer, ou seja, uma série de problemas que elevam em demasia os gastos em saúde.

O consumo regular de fibras ao longo da vida reduz o risco de câncer colorretal, a ingestão equilibrada de carboidratos complexos (alimentos integrais por exemplo) pode ajudar no controle de peso e na prevenção de doenças como o diabetes. Comer frutas diariamente, em porções adequadas, pode prevenir a instalação de doenças infecciosas ou mesmo reduzir seu agravamento caso se instalem. Comer bem, ter prazer em se alimentar e fazer boas escolhas previnem ou ajudam a controlar inclusive doenças psiquiátricas, como ansiedade e depressão.

Muitos exemplos para demonstrar que a alimentação saudável não é cara a longo prazo, e nem precisa ser cara a curto prazo também. O conhecimento sobre a função de cada nutriente auxilia a definir nossas escolhas. E, certamente, se optarmos por alimentos que promovam saúde, os gastos com a doença serão minimizados. Algo a se pensar e já fazer, ok?

Entenda como alcançar o equilíbrio alimentar e bem-estar por meio da Terapia Nutricional

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