Como fazer avaliação nutricional em pacientes graves?

A avaliação nutricional de pacientes graves é um grande desafio. As ferramentas de avaliação nutricional mais utilizadas na prática clínica, como antropometria e bioimpedância têm uso limitado devido a alterações comuns existentes em pacientes graves, como a presença de edema.
Como fazer avaliação nutricional em pacientes graves?

Sumário

Exames bioquímicos também são de difícil correlação com o estado nutricional devido às alterações metabólicas associadas ao paciente grave. Isso não quer dizer que tais ferramentas não possam ser utilizadas. Contudo, para correta interpretação dos resultados, é necessário realizar associação entre a visão clínica e os métodos objetivos.

Atentar-se aos sinais físicos de perda de peso

lgo que pode auxiliar no diagnóstico nutricional é, após calcular adequadamente as necessidades calóricas e proteicas, observar se o paciente está recebendo o que é prescrito, uma vez que é difícil, por exemplo, associar aumento de medidas antropométricas com recuperação nutricional de um paciente que apresenta grande déficit calórico. É importante também atentar-se aos sinais físicos de perda de peso, como por exemplo desproporcionalidade entre tronco e membros inferiores, ou pernas e joelhos, ou alterações na pele, como a presença de algumas descamações que são típicas de deficiências de ácidos graxos essenciais.

A funcionalidade muscular é outro grande aliado na avaliação nutricional de pacientes graves. A presença de perda de força para manipular objetos ou para     se alimentar pode ser um indicador de piora no estado nutricional do paciente, ainda que isto só possa ser avaliado no paciente acordado e não curarizado.

A utilização de ferramentas de diagnóstico como a avaliação global subjetiva, realizada com o próprio paciente ou com o auxílio do acompanhante, também é essencial.

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