Os antioxidantes, substâncias presentes em diversos alimentos, são elementos com capacidade de atrasar ou inibir a oxidação de um substrato oxidável.
Mas o que isso significa?
Com o envelhecimento ou mesmo durante estresses orgânicos, como infecções ou traumas, o nosso corpo produz agentes oxidantes que são altamente instáveis. São os radicais livres, moléculas que buscam constantemente a estabilidade estabelecendo reações de transferência de elétrons (oxi-redução) com as células vizinhas.
É importante entender que este tipo de reação é fisiológica e faz parte de todo o contexto de equilíbrio celular. No entanto, quando estes radicais livres são produzidos em excesso, passam a reagir com as células, oxidando-as, e modificando inclusive o DNA. Este mecanismo é um dos responsáveis por mutações genéticas precursoras do câncer.
Outro exemplo desta oxidação, agente precursor de doenças, é a peroxidação lipídica. Essa é basicamente a destruição dos lipídios componentes das membranas celulares. Doenças que resultam deste processo são a aterosclerose, a hipertensão arterial, as doenças degenerativas do sistema nervoso central como Alzheimer e Parkinson.
É importante entender que este tipo de reação é fisiológica e faz parte de todo o contexto de equilíbrio celular. No entanto, quando estes radicais livres são produzidos em excesso, passam a reagir com as células, oxidando-as, e modificando inclusive o DNA. Este mecanismo é um dos responsáveis por mutações genéticas precursoras do câncer.
Outro exemplo desta oxidação, agente precursor de doenças, é a peroxidação lipídica. Essa é basicamente a destruição dos lipídios componentes das membranas celulares. Doenças que resultam deste processo são a aterosclerose, a hipertensão arterial, as doenças degenerativas do sistema nervoso central como Alzheimer e Parkinson.
Qual a importância dos antioxidantes?
Os antioxidantes são importantes para inibir a produção dos radicais livres ou reparar lesões desencadeadas por estas moléculas. Logo, quando se orienta dieta rica em alimentos antioxidantes para paciente com história familiar para desenvolvimento de câncer de intestino, por exemplo, entende-se que é dieta rica em compostos que irão prevenir a formação de radicais livres. Esses poderão instabilizar alguma mutação genética ainda inativa, que por sua vez, precipitará o surgimento de câncer, quando for transformada.
Há dois sistemas de defesa antioxidante. O enzimático ou endógeno, composto por enzimas produzidas pelo próprio organismo. Este sistema costuma ter a eficiência reduzida com o processo natural de envelhecimento. E o segundo, o não enzimático ou exógeno, composto por vitaminas e sais minerais, geralmente de origem vegetal e frutas.
Há dois sistemas de defesa antioxidante. O enzimático ou endógeno, composto por enzimas produzidas pelo próprio organismo. Este sistema costuma ter a eficiência reduzida com o processo natural de envelhecimento. E o segundo, o não enzimático ou exógeno, composto por vitaminas e sais minerais, geralmente de origem vegetal e frutas.
Quais alimentos são ricos em antioxidantes?
Na natureza, o reino vegetal é o que tem mais antioxidantes. Os fitoquímicos, que são agentes característicos de cada planta, têm, na maioria, ação antioxidante. Estes agentes não são classificados em nenhuma classe de macronutriente, tampouco vitaminas. Foram definidas como nova classe de componente alimentar.
Os fitoquímicos com propriedade antioxidante são:
- Dissulfetos dialila (cebola, alho porró, alho);
- Carotenoides (frutas e cenouras);
- Flavonoides (frutas e vegetais);
- Polifenóis (chás e uvas).
Dois desses compostos, mais comumente encontrados na natureza são os carotenoides e os flavonoides.
Carotenoides
São um grupo de pigmentos orgânicos da cor amarela, laranja ou vermelha. Presentes em inúmeras frutas como abacaxi, caju, acerola, pitanga, morangos. Os carotenoides podem ter atividade pro-vitamina A e são convertidos no fígado em vitamina A, conhecida basicamente por participar da integridade de pele e mucosas.
Flavonoides
São compostos polifenólicos solúveis em água, que contém 15 átomos de carbono, dois anéis benzeno ligados por cadeia linear de três carbonos. Os flavonoides são excelentes antioxidantes “in vitro”, mas têm baixa concentração intracelular. Logo, a melhora deste efeito antioxidante ocorre por aumento da ingestão na dieta. Os flavonoides são divididos em seis grupos:
- Flavanois (catequinas e galocatequina – chocolate, frutas, vinhos e chás);
- Antocianidinas (cianidina e pelargonidina – casca do morango e da cereja);
- Flavonas (rutina, apigenina, luteolina – salsa, menta, manjericão, aipo e alcachofra);
- Flavonois (quercetina, kaempferol – maçã, cebola, berries, couve flor, nozes, brócolis, frutas cítricas, vinho tinto);
- Flavanonas (miricetina, hesperidina, naringenina e naringinina – uvas, berries, toranja);
- Isoflavonoides (genisteína e cumestrol – feijão, amendoin, alho, curcuma).
Alguns micronutrientes têm capacidade antioxidante:
- Vitamina A (retinol): cenoura, espinafre, manga e mamão;
- Vitamina C (ácido ascórbico): acerola, frutas cítricas, kiwi, manga, abacaxi, mamão, mirtilo, pimentão vermelho e verde;
- Vitamina E (tocoferol): oleaginosas, folhas verdes, sementes, cereais integrais, espinafre, agrião, rúcula e óleos vegetais;
- Cobre: influencia a ação da enzima superóxido dismutase (feijão,amendoin, grão de bico, nozes, passas);
- Selênio: age em conjunto com a vitamina E (castanha do Pará, arroz integral e sementes de girassol);
- Zinco: assim como o cobre, influencia a ação da enzima superóxido dismutase. É importante, para não dizer essencial, cofator enzimático (semente de abóbora, soja, amendoim).
Conclusão
A importância em se determinar quais alimentos são ricos em antioxidantes é para se conhecer o consumo regular, com o objetivo de se promover saúde por meio da prevenção de doenças e provisão de qualidade de vida.
Ressalta-se que o consumo esporádico destes alimentos não determina o efeito desejado. Obviamente, a orientação de profissional médico ou nutricionista capacitado para solucionar dúvidas ou mesmo prover a correta indicação é sempre recomendado.
Ressalta-se que o consumo esporádico destes alimentos não determina o efeito desejado. Obviamente, a orientação de profissional médico ou nutricionista capacitado para solucionar dúvidas ou mesmo prover a correta indicação é sempre recomendado.