Os indivíduos com transtornos alimentares apresentam quadros comumente graves e desafiadores. Essas são doenças que afetam não apenas o indivíduo, mas todo o contexto social e familiar. A anorexia e a bulimia são os mais conhecidos.
O início dessas doenças é muitas vezes silencioso, confundido com transtornos depressivos ou melancólicos ou simples tristeza reacional a algum contexto vigente, sobretudo quando em crianças e adolescentes.
O tratamento é de longo prazo, em geral, complexo, pois envolve além da terapia nutricional, a psicoterapia e a terapia medicamentosa. A reavaliação e a vigilância são essenciais.
O início dessas doenças é muitas vezes silencioso, confundido com transtornos depressivos ou melancólicos ou simples tristeza reacional a algum contexto vigente, sobretudo quando em crianças e adolescentes.
O tratamento é de longo prazo, em geral, complexo, pois envolve além da terapia nutricional, a psicoterapia e a terapia medicamentosa. A reavaliação e a vigilância são essenciais.
E quais são estes transtornos alimentares?
A anorexia caracteriza-se por medo intenso de ganho de peso devido a distorção de autoimagem. O indivíduo é impulsionado a restrições alimentares voluntárias extremas, o que causa quadro de desnutrição grave.
A bulimia é um transtorno alimentar que se caracteriza por grande compulsão em ingerir muita comida. Logo após, tomado por sentimento de arrependimento ou de medo de engordar, o paciente recorre a meios para eliminar o que foi ingerido. Dentre esses, os mais comuns são a indução de vômitos, o consumo de laxantes e diuréticos ou a excessiva prática de exercícios.
A ortorexia também é um transtorno alimentar recentemente descrito e que se caracteriza por obsessão por comer de forma saudável. As pessoas com este quadro apresentam preocupação excessiva com a qualidade da alimentação e, acabam excluindo certos grupos como carnes, laticínios, gorduras e carboidratos, sem fazer a substituição adequada. Isso pode levar a quadros de carências nutricionais.
A bulimia é um transtorno alimentar que se caracteriza por grande compulsão em ingerir muita comida. Logo após, tomado por sentimento de arrependimento ou de medo de engordar, o paciente recorre a meios para eliminar o que foi ingerido. Dentre esses, os mais comuns são a indução de vômitos, o consumo de laxantes e diuréticos ou a excessiva prática de exercícios.
A ortorexia também é um transtorno alimentar recentemente descrito e que se caracteriza por obsessão por comer de forma saudável. As pessoas com este quadro apresentam preocupação excessiva com a qualidade da alimentação e, acabam excluindo certos grupos como carnes, laticínios, gorduras e carboidratos, sem fazer a substituição adequada. Isso pode levar a quadros de carências nutricionais.
Qual é o grupo populacional em que estes transtornos são mais prevalentes?
Mulheres adolescentes são o grupo mais atingido por estes transtornos. Não há clara comprovação de origem genética. Padrões de beleza impostos pela mídia e por redes sociais, constantes divulgações de dietas restritivas e promissoras de corpos esculturais, mas sem nenhum asseguramento científico, são fortes fatores causais para estes distúrbios.
Qual a importância da interdisciplinaridade?
A abordagem interprofissional e interdisciplinar é imprescindível. A terapia nutricional com o objetivo de minimizar os danos causados pela desnutrição destes pacientes é um dos pilares do tratamento. A presença do especialista em terapia nutricional é fundamental, e deve ser natural e serena. Condutas impositivas e unilaterais devem ser repudiadas. A explicação sobre a função de cada nutriente, a desmistificação de termos como “calorias”, “peso”, e a utilização de expressões como fontes de energia, composição corporal saudável, podem funcionar como ponte de aproximação entre o profissional e o paciente.
A psicologia e a psiquiatria são especialidades indispensáveis no cuidado do paciente com transtorno alimentar. Grupos de apoio e terapia cognitiva comportamental, além da inclusão do familiar são ações efetivas para que o paciente se sinta amparado em todos os aspectos. O empoderamento do indivíduo e o foco em saúde e não na doença são sempre pontos a serem trabalhados.
Finalmente, e não menos importante, quando um paciente se recupera totalmente de algum transtorno alimentar, esse gosta de comentar que está feliz comendo de forma natural e saudável, ou seja, consegue estabelecer o real valor nutritivo, social e emocional do ato de se alimentar, algo gratificante e engrandecedor.
A psicologia e a psiquiatria são especialidades indispensáveis no cuidado do paciente com transtorno alimentar. Grupos de apoio e terapia cognitiva comportamental, além da inclusão do familiar são ações efetivas para que o paciente se sinta amparado em todos os aspectos. O empoderamento do indivíduo e o foco em saúde e não na doença são sempre pontos a serem trabalhados.
Finalmente, e não menos importante, quando um paciente se recupera totalmente de algum transtorno alimentar, esse gosta de comentar que está feliz comendo de forma natural e saudável, ou seja, consegue estabelecer o real valor nutritivo, social e emocional do ato de se alimentar, algo gratificante e engrandecedor.